Rio recebe Luan Santana de braços abertos

7 Fotos Wil Aleixo

Palco de grandes eventos internacionais, o Rio de Janeiro abre os braços para o maior espetáculo já produzido por Luan Santana, ídolo que bate sucessivos recordes na indústria da música brasileira. Cartão postal mais famoso do país, a cidade maravilhosa abraça o lançamento da turnê VIVA em 7 de setembro, no palco da Km de Vantagens Hall, o que já vale como uma simbologia e tanto para quem se faz identificar de modo tão latente com o seu país e a sua gente. Nada mais genuíno do que resgatar os valores do afeto físico, tão preteridos pelo frio contato virtual instigado pela tecnologia, promovendo a conexão entre as pessoas e o mundo por meio da música, e bem no feriado da independência, sob as bênçãos do Cristo Redentor.

Não poderia haver contexto mais propício que esse para o lançamento da turnê VIVA, nome que batiza o novo DVD do cantor, gravado na Bahia em maio. “O show será baseado no DVD. A passarela, que é uma extensão do palco, será grandiosa no que diz respeito à proposta do artista em estar perto do fã e dar essa amplitude ao cenário”, afirma Ton Santana, produtor executivo do show.

Em cena, a ideia do próprio artista é retratar de uma maneira totalmente diferente o que seu viu no DVD. “Já que a nossa realidade de espaço é outra. Não teremos a forma do “fóssil”, mas teremos suas costelas desmembradas em outras linhas...Teremos o mundo dentro da CÚPULA, aquela de onde surgi para o meu público, no DVD”, adianta Luan.

Segundo o cantor, o propósito é transmitir que estamos dentro desta cúpula, esse mundo tecnológico que abriga seres humanos, mas que o pulsar vem de quem tem carne e osso, quem tem sentimentos, quem gera a máquina e é comandado por um ser superior. Daí a estreia da turnê pelo Rio com o seu símbolo Redentor.

As costelas, de uma tonelada cada, da tal criatura mecânica e híbrida tão marcante no DVD (entre cobra e dragão, dinossauro e leviatã), terão significados como se fosse o tempo: passado distante e futuro CyberPunk - que ganhará vida com movimentos, efeitos e luzes, uma praxe em shows de Luan.

“Com este DVD e a turnê agora pelo Brasil, quero que a música contribua para esta proximidade real, e não fictícia”, diz Luan, que continua: “Que todos possam viver os momentos. O que mais temos visto em variados ambientes são as pessoas com celulares nas mãos e não sabendo explorar o bem que a tecnologia nos traz. Vamos fazer uma analogia à época da navegação: eles usaram as suas ferramentas para conquistar o mundo e contribuir para a convivência de todos os povos. Queremos este alerta: naveguem, convivam e, depois, compartilhem para contagiar a todos”.

Assim como faz em cada trabalho desses 11 anos de estrada, Luan seleciona um foco temático que serve de referência do repertório ao cenário. Assim foi em O NOSSO TEMPO É HOJE (2013), ACÚSTICO e 1977. Dessa vez, a proposta vai de encontro e bebe da fonte ao que se convencionou chamar de “CyberPunk”, expressão nascida nos anos 1970, que trata de um futuro obscuro em que a alta tecnologia ofusca a essência humana. Filmes como “Blade Runner”, “Minority Report” e a série “Altered Carbon” são exemplos da estética CyberPunk.

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